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Bandeira da Ordem Militar de Cristo (1332 - 1651)
Primeiro símbolo da história brasileira, a Cruz
da Ordem Militar de Cristo estava pintada nas velas das 12 embarcações
(uma perdeu-se no mar em 23 de março de 1500) que chegaram
em terras brasileiras no dia 22 de abril de 1500. É segundo
o que consta da carta do escrivão da esquadra, Pero Vaz
de Caminha, a bandeira com essa cruz estava presente no momento
da partida: "Ali estava com o Capitão a bandeira
de Cristo, com que saíra de Belém, a qual esteve
sempre bem alta, da parte do Evangelho."
Essa bandeira, da qual fala Caminha, era da Ordem Militar de Cristo. A CRUZ DE CRISTO é uma figura composta : uma cruz grega branca sobreposta a uma cruz patée vermelha, que lhe serve de campo.
Podemos observar que o time de futebol, Vasco da Gama, tem como símbolo uma cruz conhecida como a Cruz de Malta. Na realidade não é esse o seu nome e sim, Cruz da Ordem Militar de Cristo, sendo a Cruz de Malta, uma outra cruz.
Uma ordem militar era uma instituição militar e religiosa restrita aos nobres, que nela eram admitidos mediante sagração no grau de cavaleiro, para combater os hereges (muçulmanos), tornando-se verdadeiros monges-soldados. A Ordem Militar de Cristo era a sucessora portuguesa da Ordem dos Templários e foi criada pelo rei de Portugal, D. Diniz em 1319. A Ordem dos Templários foi fundada por Hugo de Payers em Jerusalém, durante as Cruzadas e sua sede era o Templo de Salomão e daí veio o nome: Cavaleiros do Templo ou Templários. Conseguindo enriquecer com rapidez, a ordem atraiu para si a oposição de muitos reis e dos devedores. Após prisões, julgamentos e mortes em fogueiras, o papa Clemente V dissolveu a ordem. D. Diniz, usando de diplomacia, solicitou ao papa a permanência da Ordem dos Templários em Portugal. Conseguindo a autorização, alterou o nome da ordem para Ordem Militar de Cristo. Como essa ordem foi a grande financiadora de várias expedições marítimas dos portugueses, é natural que seu símbolo estivesse presente em várias expedições marítimas: Cabo Não, Gran Canária, Porto Santos, Açores, Gojador, Cabo Branco, Costa dos Negros, Cabo da Boa Esperança, Índia e nas embarcações que chegaram ao Brasil.
A Ordem de Cristo, rica e poderosa, patrocinou as grandes navegações lusitanas e exerceu grande influência nos dois primeiros séculos da vida brasileira. A cruz de Cristo estava pintada nas velas da frota cabralina e o estandarte da Ordem esteve presente no descobrimento de nossa terra, participando das duas primeiras missas. Os marcos traziam de um lado o escudo português e do outro a Cruz de Cristo.
Bandeira Real (1500 - 1521)
Além a Bandeira da Ordem Militar de Cristo, as embarcações
lusas usavam uma outra bandeira: a Bandeira Real. Embora fosse a
oficial, essa bandeira cedia espaço para a da Ordem Militar
de Cristo, sendo usada nas expedições no mar e nas
embarcações. Essa bandeira foi criada durante o reinado
de D. João II, o Príncipe Perfeito (1481 - 1495). Organizador
da viagem ao Cabo da Boa Esperança foi em seu reinado que
o Tratado de Tordesilhas foi assinado com a Espanha, dividindo o
mundo em dois hemisférios. Muito semelhante à
Bandeira da Ordem Militar de
Cristo, já que, era branca e com a cruz dessa ordem, apresentava
o escudo real sobreposto a ela. Esse escudo, presença marcante
nas bandeiras até nossa independência e na bandeira
portuguesa da atualidade é vermelho com sete castelos amarelos
e no centro um campo branco seguindo a forma do escudo, com cinco
escudetes azuis em cruz. Nesses pequenos escudos azuis estão
representados cinco besantes em branco.
Era o pavilhão oficial do Reino Português na época do descobrimento do Brasil e presidiu a todos os acontecimentos importantes havidos em nossa terra até 1521. Como inovação apresenta, pela primeira vez, o escudo de Portugal.
Bandeira de D. João III (1521 - 1616)
Após a morte de D. João II (1495), seu filho mais novo,
D. Manuel, assumiu o trono português até seu falecimento
em 1521. Sucedendo seu pai, D. João III (1521-1577), se tornou
rei e durante seu reinado, introduziu a Companhia de Jesus e o Tribunal
da Inquisição em Portugal. No Brasil implantou o sistema
de Capitanias Hereditárias (1534) e o Governo-Geral (1549),
além disso, criou uma nova bandeira: a Bandeira de D. João
III.
Essa bandeira tem semelhança com a anterior e possui algumas inovações. Sobre as semelhanças, temos o campo branco e o escudo real presentes na bandeira anterior e sobre as inovações, temos a retirada da Cruz da Ordem de Cristo e a inclusão sobre o escudo real, de uma coroa real aberta.
O lábaro desse soberano, cognominado o "Colonizador", tomou parte em importantes eventos de nossa formação histórica, como as expedições exploradoras e colonizadoras, a instituição do Governo Geral na Bahia em 1549 e a posterior divisão do Brasil em dois Governos, com a outra sede no Maranhão.
Bandeira do Domínio Espanhol (1616 - 1640)
Este pendão, criado em 1616, por Felipe II da Espanha, para
Portugal e suas colônias, assistiu às invasões
holandesas no Nordeste e ao início da expansão bandeirante,
propiciada, em parte, pela "União Ibérica".
Com a falta de sucessores, veio uma crise dinástica, assumindo o trono após algumas lutas, o rei espanhol, D. Felipe II, tendo início a União Ibérica (1580-1640) durando 60 anos. Nesse período, Portugal passou a ter uma nova bandeira, a Bandeira da União Ibérica, enquanto suas colônias permaneciam com a mesma bandeira criada por D. João III, porém com uma modificação: a coroa real aberta foi substituída por uma fechada.
Bandeira da Restauração ( 1640 - 1683)
D. João III faleceu em 1577 e seus filhos não assumiram
a coroa, já que nenhum havia sobrevivido. Para assumir o trono
português foi escolhido seu neto, D. Sebastião, que
faleceu, em 1578, numa batalha contra os mouros no norte da África.
Sucedendo-o veio seu primo, o cardeal D. Henrique, falecendo rapidamente
em 1579.
É importante frisar que no período da União Ibérica, o nordeste brasileiro foi invadido pelos holandeses, sendo que nessa região uma nova bandeira foi hasteada: a Bandeira do Brasil Holandês. Felipe II foi sucedido por Felipe III e Felipe IV, mas após um revolta dos portugueses, a coroa foi restituída a um monarca português, D. João IV, primeiro rei da casa de Bragança.
Juntamente com D. João IV foi criada uma nova bandeira: a Bandeira da Restauração. Essa bandeira mantinha o escudo real e o campo branco, mas agora orlado de azul. Essa orla em azul foi colocada para homenagear a padroeira de Portugal, Nossa Senhora da Conceição, pois seu manto era azul.
Também conhecida como "Bandeira de D. João IV", foi instituída, logo após o fim do domínio espanhol, para caracterizar o ressurgimento do Reino Lusitano sob a Casa de Bragança O fato mais importante que presidiu foi a expulsão dos holandeses de nosso território. A orla azul alia à idéia de Pátria o culto de Nossa Senhora da Conceição, que passou a ser a Padroeira de Portugal, no ano de 1646.
Bandeira do Principado do Brasil (1645 - 1816)
Durante o reinado de D. João IV, um de seus filhos, Teodósio,
recebeu o título de "Príncipe do Brasil",
sendo que a partir dessa data (1645), todos os herdeiros da coroa
portuguesa passaram a usar esse título. Como exemplo similar,
temos o caso britânico, onde o herdeiro da rainha recebe o
título de
"Príncipe de Gales".
Desta forma, o Brasil foi elevado à categoria de Principado e ganhamos nossa primeira bandeira particular. Mesmo assim, não devemos ver essa bandeira como sendo a primeira bandeira de nossa nacionalidade, pois, não éramos uma nação soberana e muito menos essa bandeira simbolizava nossa nacionalidade, já que a mesma, só foi criada devido ao título recebido pelo filho do rei e não como representação de nossa nação.
A Bandeira do Principado do Brasil tinha fundo branco com uma esfera armilar, encimada por um globo azul, com zona de ouro. Sobre o globo aparecia a Cruz da Ordem de Cristo. Analisando os elementos da bandeira, temos como principal, a esfera armilar que apareceu pela primeira vez na Bandeira Pessoal do rei D. Manuel I. Figura ainda no brasão dado por Estácio de Sá à cidade do Rio de Janeiro, em 1565, nos escudos de várias cidades portuguesas e nos atuais símbolos nacionais de Portugal. A esfera, é composta de dez círculos ou armilas, e era um dos instrumentos usados no aprendizado da arte da navegação. É interessante observar, que esse símbolo foi adotado por D. Manuel, antes dos descobrimentos realizados em seu reinado.
O primeiro pavilhão elaborado especialmente para o Brasil. D João IV conferiu a seu filho Teodósio o título de "Príncipe do Brasil", distinção transferida aos demais herdeiros presuntivos da Coroa Lusa. A esfera armilar de ouro passou a ser representada nas bandeiras de nosso País.
A Esfera Armilar é muito mais antiga que o Astrolábio (precursor do sextante ), teve sua invenção atribuida a ANAXIMANDRO DE MILETO (611-547 a.C.), filósofo grego que a idealizara para dar uma idéia dos movimentos aparentes dos astros. A Terra era figurada no centro em forma de um pequeno globo, circundada por 10 anéis de metal de armilas, móveis e ajustaveis, representando : o meridiano, o equador celeste; o horizonte; os dois coluros ( meridianos que passam pelos equinócios e pelos solistícios ); a eclítica, algumas vezes contendo o zodíaco, dividido em 12 partes de 30 graus cada, simbolizando os 12 signos zodiacais; os dois trópicos ( Câncer e Capricórnio); e os dois círculos polares ( Ártico e Antártico). Esta esfera era emprega nas escolas gregas onde se ensinava astronomia e a arte da navegação
Bandeira de D. Pedro II, de Portugal (1683 - 1706)
D. João IV faleceu em 1656 e a coroa foi dada a seu filho,
Afonso VI, que só assumiu o trono um ano após sua maioridade,
em 1662. Em 1667, seu irmão, D. Pedro II convenceu-o a abdicar
a seu favor e passou a governar Portugal como Regente. Como símbolo
de sua Regência, D. Pedro criou uma nova bandeira, chamada
de Bandeira de D. Pedro II Regente. Até a morte de seu irmão
em 1683, adotará essa bandeira como forma de distinção
em relação à bandeira utilizada por seu irmão.
Assumindo o trono real, D. Pedro II adotou uma nova bandeira: a Bandeira
de D. Pedro II Imperador. Essa bandeira possui o escudo real encimado
pela coroa real fechada, mas com uma nova forma. Esses elementos
foram colocados em um campo verde.
Esta bandeira presenciou o apogeu de epopéia bandeirante, que tanto contribuiu para nossa expansão territorial. É interessante atentar para a inclusão do campo em verde (retângulo), que voltaria a surgir na Bandeira Imperial e foi conservado na Bandeira atual, adotada pela República.
Bandeira Real Século XVII (1600 - 1700)
Esta bandeira foi usada como
símbolo oficial do Reino ao lado dos três pavilhões
já citados, a Bandeira da restauração, a do
Principado do Brasil e a Bandeira de D. Pedro II, de Portugal
Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve (1816-1821)
Após a vinda da família real para o Brasil em 1808,
o Brasil passou por várias transformações, e
entre elas, a elevação a Reino Unido. Criado em 1815,
o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve só ganhou uma
bandeira em 13 de maio de 1816. O trecho dessa lei, criando as armas
desses três reinos foi reproduzido em sua parte principal no
livro "A Bandeira do Brasil": "Dom João, por
graça de Deus, Rei do Reino Unido de Portugal, e do Brasil,
e Algarve, d'aquém e d'além-mar em África, Senhor
de Guiné, e da Conquista, Navegação e Comércio
da Etiópia, Arábia, Pérsia, e da Índia,
etc. Faço saber aos que a presente Carta de Lei virem: Que
tendo sido servido unir os meus Reinos de Portugal, Brasil e Algarve,
para que juntos constituíssem, como efetivamente constituem
um só e mesmo Reino: é regular e conseqüente o
incorporar em um só Escudo Real das Armas de todos os três
Reinos, assim da mesma forma, que o Senhor Rei Dom Afonso Terceiro,
de gloriosa memória, unindo outrora o Reino do Algarve ao
de Portugal, uniu também as suas Armas respectivas: e ocorrendo
que para este efeito o meu Reino do Brasil ainda não tem Armas,
que caracterizem a bem merecida preeminência que me aprouve
exaltá-lo, hei por bem, e me apraz ordenar o seguinte:
I. Que o Reino do Brasil tenha por Armas uma Esfera Armilar de Ouro em campo azul.
II. Que o Escudo Real Português, inscrito na dita Esfera Armilar de Ouro em campo azul, com uma Coroa sobreposta, fique sendo de hoje em diante as Armas do Reino Unido de Portugal, e do Brasil e Algarve, e das mais Partes integrantes da minha Monarquia.
III. Que estas novas Armas sejam por conseguinte as que uniformemente se hajam de empregar em todos os Estandartes, Bandeira, Selos Reais, e Cunho de Moedas, assim como em tudo mais, em que até agora se tenha feito uso das Armas precedentes". Assim sendo, estava criada a Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve."
Criada em conseqüência da elevação do Brasil à categoria de Reino, em 1815, presidiu as lutas contra Artigas, a incorporação da Cisplatina, a Revolução Pernambucana de 1817 e, principalmente, a conscientização de nossas lideranças quanto à necessidade e à urgência de nossa emancipação política. O Brasil está representando nessa bandeira pela esfera armilar de ouro, em campo azul, que passou a constituir as Armas do Brasil Reino.
Em 1821 - portanto, cinco anos depois - as cortes constituintes
potuguesas decretaram que o campo da bandeira fosse azul e branca, "por
serem cores do escudo de Afonso Henriques". Nela desaparecia
a esfera armilar, como se a Bandeira Constitucional não representasse
mais o Reino Unido.
Um ano depois de instituida esta
bandeira, "as cores do escudo de Afonso Henriques", apostas
no tope dos uniformes militares de D. Pedro I e de sua guarda de
honra eram arrancadas na colina do Ipiranga, no memorável
Sete de Setembro de 1822.
Bandeira do Regime Constitucional ( 1821- 1822)
Em 1815, Napoleão foi derrotado, porém, D. João
e a corte portuguesa não regressaram à Portugal, como
era de se esperar. Contudo, em 1820, os portugueses se revoltaram
e realizaram a Revolução Constitucionalista do Porto
e exigiram o retorno de D. João VI. Em 1821, o rei português
retornou, não como um rei absolutista, mas como rei de uma
monarquia constitucional.
É nesse contexto, que as Cortes (parlamento português)
criaram uma nova bandeira em 21de agosto de 1821: a Bandeira do Regime
Constitucional.
Última bandeira lusa a tremular em terras brasileiras.
A Revolução do Porto, de 1820, fez prevalecer em Portugal os ideais liberais da Revolução Francesa, abolindo a monarquia absoluta e instituindo o regime constitucional, cujo pavilhão foi criado em 21 de agosto de 1821. Foi a última bandeira Lusa a tremular no Brasil.
Bandeira Imperial do Brasil (1822 - 1889)
Recusando-se obedecer as ordens
das Cortes Portuguesas, D. Pedro, a 7 de setembro de 1822, num sábado
de céu azulado, às margens do riacho Ipiranga (Rio
Vermelho - do tupi), em São Paulo, proclamou a emancipação
política do Brasil, depois de proferir o brado de Independêcia
ou Morte e de ordenar Laços Fora!, arrancando do chapéu
o tope português, exclamou : "Doravante teremos todos
outro laço de fita, verde e amarelo. Serão as cores
nacionais ".
Nossa primeira bandeira nacional sofreu uma modificação após quase três meses de existência, transformando-se na Bandeira Imperial do Brasil em 1º de dezembro de 1822: "Havendo sido proclamada com a maior espontaneidade dos povos a Independência política do Brasil, e sua elevação à categoria de Império pela minha solene aclamação, sagração e coroação, como seu Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo: hei por bem ordenar que a Coroa Real que se acha sobreposta no escudo das armas estabelecido pelo meu imperial decreto de 18 de setembro do corrente ano, seja substituída pela Coroa Imperial, que lhe compete,a fim de corresponder ao grau sublime e glorioso em que se acha constituído este rico e vasto Continente".
Criada por Decreto de 18 de setembro de 1822, era composta de um retângulo verde e nele, inscrito, um losango ouro, ficando no centro deste o Escudo de Armas do Brasil. Assistiu ao nosso crescimento como Nação e a consolidação da unidade nacional.
O autor da Bandeira do Império do Brasil, com a colaboração
de JOSÉ BONIFÁCIO DE ANDRADA E SILVA, foi o notável
pintor e desenhista francês JEAN BAPTISTE DEBRET - que teve
grande participação na vida cultural do Brasil, no
período de 1816 a 1831.
Posteriormente, nos últimos anos do Segundo Império
- Pedro II -, sem ato oficial, o número de estrelas aumentou
para 20, em virtude da Província Cisplatina ter sido desligada
do Brasil (1829), e da criação das Províncias
do Amazonas (1850) e do Paraná (1853).
AS 19 PROVÍNCIAS EM 1822
PARÁ | ESPÍRITO SANTO |
MARANHÃO | RIO DE JANEIRO |
PIAUÍ | MINAS GERAIS |
CEARÁ | SÃO PAULO |
RIO GRANDE DO NORTE | MATO GROSSO |
PARAÍBA | SANTA CATARINA |
PERNAMBUCO | RIO GRANDE DO SUL |
ALAGOAS | GOIÁS |
SERGIPE | CISPLATINA |
BAHIA |
Bandeira Provisória da República (15 a 19
Nov 1889)
No dia 15 de novembro de 1889,
a monarquia no Brasil chegava ao seu fim. Com um golpe militar comandado
pelo marechal Deodoro da Fonseca, o Brasil se tornava uma república.
Em substituição a Bandeira Imperial foi hasteada no
mesmo dia, na redação do jornal "A Cidade do Rio" e
na Câmara Municipal.
Conhecida como a bandeira do CENTRO REPUBLICANO LOPES TROVÃO, cópia da Norte-Americana, composta de sete listras verdes e seis amarelas, tendo no canto superior, junto à tralha, um quadrado de cor preta, contendo 20 estrelas de prata, simbolizando os vinte estados da época.
Com a partida de D. Pedro II e da Família Real para o exílio, em 16 de novembro de 1889, a bordo do NM ALAGOAS, foi usada a nova bandeira, com exceção do quadrado preto, que foi substituido por um azul.
Uma bandeira composta de 13 listras horizontais, sete verdes e seis amarelas; com um quadrado azul interrompendo as cinco primeiras faixas, com 21 estrelas de prata, (mantidas as 20 estrelas da anterior mais a do Município Neutro, futuro Distrito Federal), divididas em quatro grupos e quatro estrelas e mais um grupo com cinco.
É claro, que está visível a semelhança com bandeira dos Estados Unidos, e por isso mesmo, no momento do planejamento da bandeira definitiva da república, a semelhança com essa bandeira foi rechaçada.
Esta bandeira foi hasteada na redação do jornal "A
Cidade do Rio", após a Proclamação da República,
e no navio "Alagoas", que conduziu a família imperial
ao exílio.
Bandeira Nacional Brasileira (atual)
A quinta e última bandeira do Brasil veio com a Proclamação
da República.
A bandeira do Brasil foi projetada
em 1889 por Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos, com desenho
de Décio Vilares.
Ela é inspirada na bandeira do Império, desenhada pelo pintor francês Jean Baptiste Debret, com a esfera azul-celeste e a divisa positivista "Ordem e Progresso" no lugar da coroa imperial, deve-se a Benjamim Constant que o sugeriu a Raimundo T. Mendes. A expressão foi extraída da fórmula máxima do Positivismo: "O amor por princípio, a ordem por base, o progresso por fim", que se decompõe em duas divisas usuais - Uma moral, 'Viver para outrém' (altruísmo - termo criado por Comte), ou seja, por o interesse alheio acima de seu próprio interesse, e outra estética, 'Ordem e Progresso', ou seja, cada coisa em seu devido lugar para a perfeita orientação ética da vida social. Dentro da esfera está representado o céu do Rio de Janeiro, com a constelação do Cruzeiro do Sul, às 8:30 horas de 15 de novembro de 1889, dia da Proclamação da República. As estrelas foram inspiradas nas que, realmente, brilhavam no céu do Brasil, na histórica madrugada de 15 de novembro de 1889: "Espiga, Procium, Sirius, Canopus, Delta, Gama, Epsilon, Seta, Alfa, Antares, Lambda, Mu, Teta e outras".
Em 1992, uma lei alterou a bandeira para permitir que todos os 26
estados brasileiros e o Distrito Federal estejam representados por
estrelas.
As Cores da Bandeira Nacional
As primeiras bandeiras da história do homem costumavam representar
um grupo sócio-cultural através da imagem de um animal,
de um vegetal ou objeto. Com o tempo é que as cores passaram
a ter também um significado importante, principalmente após
a Revolução Francesa, quando passaram a exprimir a
nacionalidade, independente de existirem ou não figuras ou
emblemas na estampa.
Antigamente, a escolha das cores se dava de forma arbitrária. Hoje em dia, estão relacionadas a fatores religiosos e políticos. A cor vermelha, por exemplo, é geralmente associada a movimentos revolucionários.
No caso da bandeira brasileira, o verde traria à lembrança o primeiro objeto que funcionou como bandeira: os ramos arrancados das árvores pelos homens primitivos em atitude espontânea de alegria. O verde nos remeteria ainda à nossa filiação com a França, à juvenilidade do país e ao imenso mar, literariamente verde nos escritos de José de Alencar.
O amarelo, por sua vez, representaria nossa riqueza mineral e a aventura dos bandeirantes à procura do ouro. De maneira poética, nos levaria à imagem do sol, astro que nos garante condições essenciais de sobrevivência.
Numa homenagem à Nossa Senhora, padroeira de Portugal e do Brasil, o azul, ao lado da cor branca, nos colocaria no esquema bandeirológico latino-americano, onde predominam essas duas cores: azul e branca.
E finalmente o branco. Traduzindo nossos desejos de paz, nos inclui
nas filosofias que enxergam Deus como plenitude do ser e do poder,
assim como o branco é a plenitude das cores.
(fonte : http://www1.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/bandeira/cores.html)
A BANDEIRA NACIONAL FOI ADOTADA PELO DECRETO-LEI N0 4 DE 19 DE
NOVEMBRO DE 1889 E CUJO TEOR É O SEGUINTE:
"- O Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil, considerando que as cores da nossa antiga bandeira recordam as lutas e as vitórias gloriosas do exército e da armada na defesa da Pátria; Considerando, pois, que nossas cores, independentemente da forma de governo simbolizam a perpetuidade e a integridade da Pátria entre as nações; Decreta: a Bandeira adotada pela República mantém a tradição das antigas cores nacionais, verde-amarelo, do seguinte modo: um losango amarelo em campo verde, tendo no meio a esfera azul-celeste, atravessada por uma zona branca em sentido oblíquo e, descendo da esquerda para a direita com a legenda "Ordem e Progresso" e ponteada por 21 estrelas, entre as quais as da constelação do Cruzeiro, dispostas na sua situação astronômica quanto à distância e no tamanho relativos representando os 20 Estados da República e o Município Neutro. . . - Sala das sessões do Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil.
19 de novembro de 1889.
Manuel Deodoro da Fonseca; Aristides da Silva Lobo; Rui Barbosa; Manuel Ferraz de Campos Salles; Quintino Bocaiúva; Benjamin Constant Botelho de Magalhães; Eduardo Wandenkolk. "
A ÁREA BRANCA DA BANDEIRA BRASILEIRA
A Área Branca em sentido oblíquo e descendente da
esquerda para a direita com a legenda - "ORDEM E PROGRESSO" -
cuja posição exata na bandeira não constou no
decreto que a criou, foi motivo de dúvidas e especulações
diversas.
Alguns diziam ser ela a Eclítica (círculo máximo
da esfera celeste corresponde à trajetória do Sol em
seu movimento anual aparente, em torno da Terra, cujo plano forma
com o do Equador um ângulo de 23º.27"), outros acreditavam
tratar-se do Equador Celeste (círculo máximo da esfera
celeste resultante da interseção da esfera celeste
com o plano que passa pelo equador da Terra), e outros ainda afirmavam
que se tratava da Zona Zodiacal ou Zodíaco (faixa de 8º para
cada lado da Eclítica, por onde transitam o Sol a Lua e os
planetas, e que contêm 12 constelações zodiacais).
A Área Branca de nossa Bandeira se trata, apenas, de um espaço,
não pertencente à Esfera Celeste, onde se pudesse inscrever
a expressão positivista "ORDEM E PROGRESSO", parte
de um dos lemas mais conhecidos do filósofo francês
AUGUSTE COMTE (1798-1857), fundador do positivismo, que contava com
numerosos seguidores no Brasil, entre eles o Professor RAIMUNDO TEIXEIRA
MENDES, o mentor da Bandeira Republicana.
AS ALTERAÇÕES NA ESFERA AZUL-CELESTE
No início, a nossa Bandeira possuía 21 estrelas pertencentes a oito constelações, a saber : Cruzeiro do Sul (5), Escorpião (8), Triângulo Austral (3), Cão Menor (1), Cão Maior (1), Argus (1), Virgem (1) e Oitante (1).
Posteriormente, em 1960 e 1962, foram acrescentadas mais dua estrelas, Alphard (Alfa) e Gama, pertencentes à constelação de Hidra Fêmea e referentes aos novos Estados da GUANABARA e do ACRE, respectivamente LEI No 5443 DE 28/05/1968.
A LEI No 5700 DE 01/09/1971 deu nova redação à Lei acima mencionada, dispondo detalhadamente, sobre a forma e apresentação dos símbolos nacionais - Bandeira, hino, Armas e Selo.
Em 1992, foram adicionadas mais quatro estrelas à constelação do Cão Maior : Mirzam (Beta), Muliphen (Gama), Wezen (Delta) e Adhara (Épsilon), referentes ao Estados do AMAPÁ, RONDÔNIA, RORAIMA E TOCANTINS, respectivamente - LEI No 11/05/1992.
O Estado de MATO GROSSO DO SUL ficou com a estrela Alphard que pertencia ao Estado da GUANABARA, extinto em 1975, e cuja estrela não chegou a ser retirada da Bandeira.
Assim sendo, a atual Bandeira Brasileira já possui incorporada, 27 estrelas, referentes aos 26 Estados e ao Distrito Federal, e pertencentes a nove constelações assim distribuídas : Cruzeiro do Sul (5), Escorpião (8), Triângulo Austral (3), Oitante (1), Virgem (1), Cão Maior (5), Cão Menor (1), Carina - ex-Argus (1), e Hidra Fêmea(2).
As Leis em questão ressaltam a necessidade da Bandeira Nacional
ser atualizada sempre que ocorrer a criação ou extinção
de Estados e deixam bem evidente que a Bandeira Brasileira é
aquela que foi adotada pelo Decreto
No 4 de 19/11/1889.
(fonte : http://www1.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/bandeira/estrelas_hoje.html)
DIA DA BANDEIRA
O Dia da Bandeira é comemorado em 19 de novembro, data em que ela foi adotada em 1889.
(No dia da Proclamação da República, 15 de novembro de 1889, o Governo Provisório adotou como bandeira oficial o estandarte do Clube Republicano Lopes Trovão, instituição que participou ativamente da campanha pela adoção do novo regime. Por ser quase idêntica à bandeira dos Estados Unidos, o que contrariava o nacionalismo dos republicanos, acabou sendo substituída quatro dias depois)
CERIMONIAL DA BANDEIRA NO "DIA DA BANDEIRA"
(Artigo 4.3.4. do Cerimonial
da Marinha de Guerra)
No "Dia da Bandeira", deverá ser observado o seguinte cerimonial:
a) cinco minutos das 12h00 deverá ser dado o toque de Bandeira e, ao ser assim feito, içar o sinal respectivo;
b) arriar a Bandeira e proceder dessa ocasião em diante como no cerimonial para o hasteamento da Bandeira;
c) por ocasião de ser hasteada a Bandeira, será içada o embandeiramento nos topese, logo após, dada a salva de 21 tiros;
d) após a salva, deverá ser executada pela banda de
música o Hino à Bandeira, que será cantada por
toda a oficialidade e guarnição presente à cerimônia.
(fonte : http://www.brasilrepublica.hpg.ig.com.br/bandeiranacionalbr.htm)
O Hino a Bandeira Nacional
Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz.
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
Contemplando o teu vulto sagrado
Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.
Sobre a imensa Nação brasileira
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira
Pavilhão da justiça e do amor.
HINO NACIONAL BRASILEIRO
I
Ouviram do Ipiranga às margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito à própria morte!
Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve!
Brasil, de um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido
colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza!
Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil, Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!
II
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado o sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida no teu seio mais amores.
Ó Pátria amada,
Idolatrada
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula:
Paz no Futuro e glória no Passado!
Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme quem te adora a própria morte!
Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil, Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!
CURIOSIDADES :
A) A palavra de ordem inscrita em nossa bandeira, trata-se
da síntese de um sistema filosófico aceito não só no
Brasil, como também na Europa: o positivismo. Os grandes nomes dessa
filosofia em nosso país no fim do século XIX eram Benjamin
Constant, Demétrio Ribeiro, Teixeira Mendes e Miguel Lemos. Numa
visível homenagem a esses cidadãos, convoca os brasileiros
para uma arrancada concreta e irreversível pelo desenvolvimento.
A significação de ordem não
é ditadura, mas sim decisão e visão clara dos problemas,
enquanto progresso não indica riqueza para os indolentes, mas meta
de ascensão para os homens de valor.
Um dos três únicos casos em que o idioma da pátria em
questão aparece na bandeira, possui o seu recanto para o culto coletivo
de toda a nação: a Praça dos Três Poderes, em
Brasília, onde fica sempre hasteada, tendo na base do mastro as seguintes
palavras: "Sob a guarda do povo brasileiro, nesta Praça dos Três
Poderes, a bandeira sempre no alto, a visão permanente da pátria".
B) Em 1922, quando da revolta do Forte de Copacabana, Siqueira Campos retalhou uma bandeira nacional em 29 frações e as distribuiu aos soldados sublevados, que, em qualquer situação, isoladamente, podiam homenagear o Pavilhão Nacional e dele receber inspirações.
Quando da fundação de Brasília, criou-se um recanto para o culto coletivo de toda a Nação. Na Praça dos Três Poderes, está permanentemente hasteada uma Bandeira Nacional. Na base do mastro, as palavras:
SOB A GUARDA DO POVO BRASILEIRO, NESTA PRAÇA DOS TRÊS PODERES, A BANDEIRA SEMPRE NO ALTO, A VISÃO PERMANENTE DA PÁTRIA.
Olhando de longe para a Capital Federal, os brasileiros, nomeadamente aqueles de "peito juvenil" podem cantar:
Contemplando o teu vulto sagrado
Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.
C) Você sabia que...
- uma bandeira em mau estado de conservação não pode ser hasteada. Deve ser entregue a uma unidade militar para ser incinerada no dia 19 de novembro.
- a Bandeira Nacional fica permanentemente hasteada na Praça dos Três Poderes em Brasília. Quando for substituída, só é arriada quando a nova for hasteada.
- em alguns locais, a bandeira deve ser hasteada todos os dias. São eles: palácio da Presidência da República; residência do presidente; Congresso Nacional; nos ministérios; no Supremo Tribunal Federal; nos edifícios-sede dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário; em repartições consulares; em repartições federais, estaduais e municipais situadas na faixa da fronteira etc. Tradicionalmente, a bandeira é hasteada às 8h da manhã e arriada às 18h. Se ficar hasteada durante a noite, deve estar iluminada.
- Não é permitido hastear bandeira de outro país em
terras brasileiras se ao lado não estiver a Bandeira Nacional de igual
tamanho e posicionada ao lado direito. A exceção
é somente para embaixadas e consulados.
D) Não faltam sinônimos para a palavra bandeira,
originária do gótico "bandvja" e do latim "bandaria".
São eles: auriflama, balsa, bandeirola, emblema, estandarte, flâmula,
galhardete, gonfalão, guião, insígnia, lábaro,
pálio, pavilhão, pendão e vexilo.
Veja agora o que significa cada uma dessas palavras:
Auriflama - pequeno estandarte de seda vermelha entregue
aos reis da França pelo abade S. Dinis.
Balsa - é o estandarte usado pelos templários
nas expedições contra os mouros.
Bandeirola - pequena bandeira usada pelos engenheiros
quando querem marcar o ponto de um alinhamento.
Emblema - figura ou símbolo.
Estandarte - insígnia militar dos corpos de cavalaria.
Flâmula - tira ou faixa que tem a ponta farpada,
sendo colocada no topo dos mastros das embarcações.
Galhardete - bandeira colocada nos mastros para adornar
ou sinalizar. Também pode servir de enfeite nas ruas.
Gonfalão - bandeira de guerra com partes que prendem
perpendicularmente a uma haste, sob a qual se enfileiravam os vassalos.
Guião - é o estandarte que encabeça
as tropas ou procissões.
Insígnia - adorno emblemático de autoridades.
Lábaro - estandarte usado entre os romanos no
tempo dos imperadores. Aparece na letra do hino nacional brasileiro.
Pálio - ornamento que o papa concede aos patriarcas
e arcebispos e eventualmente as bispos.
Pavilhão - símbolo marítimo de uma
nacionalidade.
Pendão - bandeira grande em cruz levada em procissões.
Vexilo - o termo é usado como destacamento militar
e o vocábulo vexilalogia é a ciência que estuda das
bandeiras como símbolos.
(fonte : http://www1.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/bandeira/palavras.html)
As Armas Nacionais (ou Brasão Nacional) representam a glória, a honra e a nobreza do Brasil e foram criadas na mesma data que a Bandeira Nacional. O uso das armas é obrigatório nos edifícios-sede dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) dos governos federal, estaduais e municipais, além dos quartéis militares e policiais e em todos os papéis oficiais de nível federal (publicações, convites etc.).
As armas são formadas por um escudo redondo sobre uma estrela de
cinco pontas e uma espada. Também há, no centro, o Cruzeiro
do Sul. Há um ramo de café à esquerda e um de fumo à direita.
A data que aparece nas armas, como você
deve saber, é a proclamação da República.
Selo Nacional:
A finalidade do Selo Nacional é a autenticação dos documentos oficiais. Seu uso é obrigatório em qualquer ato do governo e em diplomas e certificados escolares.
Ele reproduz a esfera que existe na Bandeira Nacional. (L.L.)
(fonte : Colégio Gonçalves Dias
- GDestaque - Simbolos Nacionais.htm)